Esperei-te
do nascer ao pôr do sol
e não
vinhas, amado.
Mudaram
de cor as tranças do meu cabelo
e não
vinhas, amado.
Limpei a
casa, o cercado
fui
enchendo de milho o silo maior do terreiro
balancei
ao vento a cabaça da manteiga
e não
vinhas, amado.
Chamei os
bois pelo nome
todos me
responderam, amado.
Só tua voz
se perdeu, amado,
para lá
da curva do rio
depois da
montanha sagrada
entre os
lagos.
Ana Paula
Tavares, in Amargos como os frutos
Que bonito!!!
ResponderEliminar~CC~
É mesmo, CC. :)
ResponderEliminar