Sentas-te no meio do silêncio,
esse espaço de cinza.
Dele fizeste a tua casa,
a tua arma - a única -,
o teu refúgio...
Sentas-te nesse lugar
onde o verde e os poentes
são, por ora, uma miragem,
ecos de um sonho.
Perdeste o trilho - sabe-lo bem -
que podia conduzir-te à ternura,
que podia resgatar-te de ti,
por isso sentas-te e esperas.
Esperas, embora saibas que a espera
é uma arma apontada ao teu peito,
uma espada a escassos centímetros
da tua cabeça...
Ainda assim, esperas...
Deep, Fevereiro de 2013
Devaneio em repetição por aqui...
O silêncio da espera mais ameaça que promete...
ResponderEliminarO trilho perdido faz palpitar a ansiedade no peito de quem, na incerteza, espera.
bj amg
Por norma, quem espera desespera, mas não alcança. :)
ResponderEliminarBj